Conheça um pouco mais sobre esse clássico da perfumaria internacional e vai entender porque escolhemos e criar a colônia citrus fresh como nosso primeiro perfume natural.
Poucas empresas têm uma tradição tão longa quanto a alemã Muelhens. A fama da empresa da cidade de Colônia deve-se ao seu líder mundial de vendas, o Kölnisch Wasser 4711 (a legítima "Água de Colônia"). O lema da empresa se mantém até hoje: "Se estamos refrescados, estamos bem".
A original Água de Colônia 4711 é um clássico absoluto da perfumaria internacional.
Criada em 1792, na cidade alemã de Colônia (daí a origem do termo Eau de Cologne) a água recebeu a denominação 4711 quando a Alemanha foi invadida pelas tropas napoleônicas. Antes era conhecida como “Água Milagrosa”, pelas suas características revigorantes e refrescantes. Durante a ocupação da cidade, foi realizada uma numeração seqüencial em todas as casas e a dos proprietários da marca onde era fabricada recebeu o número 4711. Após a saída dos invasores eles resolveram adotar esse numeral como marca registrada.
Foi criada em 1709 na cidade alemã de Colônia, a fragrância continua sendo produzida em uma empresa familiar administrada por um descendente do perfumista italiano Johann Maria Farina.
Em três séculos de existência, ela já foi descrita como cheirosa, refrescante, luxuosa e até milagrosa. Apesar de ser confundida com o termo geral usado para perfumes com baixa concentração de essência, a famosa Água de Colônia é uma marca registrada que completou, no dia 13/07, 300 anos de criação.
O líquido que em poucas décadas encantaria as camadas mais altas das sociedades européias tem sua origem na cidade de Colônia, hoje a quarta mais populosa da Alemanha. Na Idade Média, a região chegou a ser a maior metrópole da Europa e também se tornou conhecida como Roma do Norte. Numa época em que banhos eram esporádicos por acreditar-se que a água transmitia doenças, a sociedade local ansiava por cheiros melhores.
Um alívio aos olfatos da cidade veio de fora, com o imigrante italiano Johann Baptist Farina fundando, em 13 de julho de 1709, a G.B. Farina, uma loja que logo mudou de endereço e nomes, ganhando fama anos mais tarde como Johann Maria Farina gegenüber dem Jïlichs-Platz (Johann Maria Farina em frente à praça Jülichs-Platz). Ali, Johann Baptist oferecia diversos artigos franceses de luxo, desde seda até especialidades culinárias. O produto que garantiu vida longa aos negócios da família Farina, entretanto, era água. Não água simples, mas a então chamada aqua mirabilis(água maravilhosa), que se tornou Água de Colônia em homenagem à cidade.
O perfume foi criado por Johann Maria, irmão de Johann Baptist. Em uma carta enviada a Baptist, Johann Maria Farina descreveu o momento da concepção do aroma assim: "Encontrei um cheiro que me lembra uma manhã na Itália, narcisos da montanha e folhas de laranja depois da chuva. Ele me refresca e fortalece meus sentidos e minha fantasia." Os dois irmãos se tornariam sócios em 1914.
A receita está patenteada com o nome Original Eau de Cologne. Para sua fabricação, Farina experimentou com uma nova técnica: sobre uma base de álcool muito concentrado diluiu essências de limão, laranja, bergamota, mandarim, lima, cedro, pomelo e uma mistura secreta de ervas. A Água de Colônia criou um novo conceito no setor de perfumes: o da colônia, um composto no qual a proporção de óleos de perfume de origem vegetal oscila entre 5% e 10%.
Objeto de luxo
A Água de Colônia oferecia um aroma fresco e revitalizante, contrastante com os perfumes fortes usados na época, como os à base de almíscar. Por isso, o líquido comercializado pelos Farina conquistou, aos poucos, a aristocracia. A princípio, os frascos que continham a agradável mistura de cheiros eram um artigo de luxo tão caro que não passavam de um mero sonho de consumo dos proletários. Por isso, há quem diga que a Água de Colônia era o "cheiro dos ricos". Mozart, Beethoven, Napoleão Bonaparte e monarcas da Prússia, da Inglaterra e de Portugal foram alguns dos clientes mais famosos da perfumaria Farina. Dizem também que o poeta Johann Wolfgang von Goethe se inspirava com pedaços de pano exalando o perfume.
300 anos depois
O criador da Água de Colônia faleceu em 1766, mas seus descendentes herdaram a receita e técnica de produção da fragrância. Hoje, a empresa tem cerca de 50 funcionários, atraindo segundo o diretor do Centro de Informações Turísticas de Colônia, Josef Sommer, muitos visitantes à cidade. O também chamado Johann Maria Farina, que pertence à oitava geração de descendentes do renomado Farina, é o atual diretor da pequena fábrica. A receita do perfume permanece um segredo da família e, apesar da curiosidade dos turistas e clientes, o acesso à fábrica também é restrito. O empresário gosta de manter o mistério no ar.
Sobre as técnicas de produção, apenas se sabe que a empresa não utiliza mais barris de madeira, e sim de aço, o que diminui a evaporação do álcool. Quanto às vendas, ele afirma apenas que "vai tudo muito bem". Apesar de não revelar detalhes, Johann conta que praticamente 85% da atual produção é exportada – principalmente para França, Estados Unidos e Oriente Médio. Desde 1924, os frascos originais de Água de Colônia são estampados com uma tulipa vermelha.
Produzido com ingredientes 100% naturais, tem em sua fórmula laranja, lavanda, lima, tangerina e óleo de neroli. O efeito revigorante de 4711 agrada tanto homens e mulheres que atestam, inclusive, suas qualidades terapêuticas ao combate ao calor, à poluição e ao stress diário.
Seus usuários classificam como "a mãe de todas Eau de Cologne". A fórmula secreta da 4711 Original Eau de Cologne ainda é apreciada em todo o mundo até hoje e faz do
"aqua mirabilis" um clássico absoluto, sem comparação.
É uma das mais antigas marcas, um nome reconhecido em todo o mundo por seus beneficios excepcionais.
A promessa foi mantida por mais de 300 anos: o uso de uma única composição tem um efeito positivo sobre a mente, corpo e alma.
São óleos essenciais, que são conhecidos pelas suas propriedades aromatherapeutic, produzindo uma indescritível sensação de bem-estar.
Curiosidade:
Desde 1792, a Muelhens é uma das marcas registradas da cidade alemã, assim como a famosa Catedral de Colônia.
A origem da empresa é curiosa. Wilhelm Mülhens se casou com a filha de um tabelião e recebeu uma receita secreta para produção da "água de Colônia" do monge Franz Maria Farina, como presente de casamento. O nome Farina virou sinônimo para "Eau de Cologne" e garantia de sucesso. Na época a água de colônia (Eau de Cologne) era vendida como remédio para todos os tipos; de dor de dente até peste.
Quatro anos depois do casamento, Mühlens comprou a casa de número 4711 na Rua Glockengasse. Na região, ocupada pelas tropas de Napoleão, todas as casas tiveram que ser renumeradas. Curiosamente, o famoso 4711, pertencia ao italiano Giovani Paolo Feminis, que oferecia aqua mirabilis.
Principais fontes de pesquisa:
http://www.odebate.com.br
http://perfumes.macherie.com.br