quinta-feira, 9 de agosto de 2012

FUSION, COMBINADO OU TÉCNICA MISTA


“FUSION, COMBINADO OU TÉCNICA MISTA”          UMA COMBINAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS DA SABOARIA

base do processo de saponificação a frio + uma base HIDROalcooliCA
A primeira vez que ouvi falar sobre a técnica “fusion” foi em 2006 quando conheci a empresa a “Jabonarte” (http://www.enjabonarte.jabones.biz/) que uniu a técnica da saponificação a frio com a técnica do sabão HIDROálcoolico, para obter um melhor desempenho, aproveitando as melhores características de cada técnica, resultando num trabalho menos rustico e em barras de sabão mais  uniformes.
O fusion ou fusão é a junção das duas técnicas, por isso mesmo também conhecida como técnica mista ou combo, uma abreviação de combinado. É necessário habilidade e conhecimento das duas técnicas para poder executar o processo. 
A partir dai muitas versões surgiram e uma das versões é ralar uma barra de saponificação a frio e utilizar na base industrial transparente ou na sua própria base feita artesanalmente.

Uma outra versão é misturar parte de uma base de saponificação a frio e uma parte da base industrial transparente ou da base vegetal feita artesanalmente.

Ou ainda a clássica versão em que faz-se formula com o conceito e a combinação dos acidos graxos da saponificação a frio, acrescentando ácido esteárico, calda de açúcar, álcool e alta temperatura resultando num barra de sabão com certo brilho e sem retração. Essa técnica embora não seja fácil dá muitas possibilidades de se acrescentar ervas, extratos, plantas e outros aditivos. também é mais estável em regiões de alta umidade.

Nesse link poderá ver mais fotos dessa técnica: http://www.enjabonarte.jabones.biz/tienda/6/categorIas/jabonesglicerinafussion

 Contato: mara_m511@yahoo.com.br
https://www.facebook.com/mara.maria.758





domingo, 19 de fevereiro de 2012

CURSO PRESENCIAL X CURSO ONLINE (Á DISTÂNCIA) DE SABOARIA COLD PROCESS

CURSO PRESENCIAL X CURSO ONLINE (Á DISTÂNCIA) DE SABOARIA COLD PROCESS

Os assuntos que escrevo aqui nesse espaço, estão sempre relacionados as perguntas que recebo por e-mail em maior numero e, sempre me  inspiram na escolha do assunto da semana. Como não poderia deixar de ser, essa semana inicio minha agenda de cursos, com um curso presencial e outro online, o que leva as pessoas que desejam fazer o curso do processo de saponificação á frio ficarem com muitas duvidas sobre o curso mais adequado para cada um.
Mas, tudo depende das necessidades e disponibilidade de cada um, mas vou mais longe  e diria que um curso complementa o outro e por isso vamos  analisar as vantagens e desvantagens de cada um e quem sabe dessa forma possam tomar uma decisão mais consciente ou quem sabe "fazer os dois" já que um vai complementar o outro, dando a possibilidade de estudar o processo
Sim, esse é um processo que precisa ser estudado e compreendido, porque possui inúmeras variáveis que interferem no processo.
CURSO ONLINE
A primeira vantagem do curso online é a liberdade de ler e acessar os e-mails no horário de sua escolha e com maior disponibilidade. Muitas vezes temos diversos imprevistos durante o dia, mudando totalmente nossos planos e,  o  curso online proporciona essa liberdade, dando mais possibilidades de encaixar na agenda e lidar com esses imprevistos do dia a dia.
Mas tem um grande detalhe, você vai precisar ter muita disciplina para que possa se manter atualizada e acompanhar as lições e leituras indicadas na semana. Apesar de ser online é um curso.
Outra vantagem é a possibilidade de estar na Bahia, no Recife ou em Aracaju e ainda assim fazer o curso sem precisar se deslocar.
Quando você tem necessidade de se deslocar para fazer um curso, além do valor do curso, terá que pensar em    hospedagem, meio de transporte, alimentação e terá que reservar pelo menos três dias, sem levar em  consideração o cansaço da viagem.
Como a duração do curso online é de três  meses, você tem um tempo maior para estudar, executar as receitas e esclarecer todas as suas dúvidas nesse prazo.
Adoro cursos online e fiz diversos cursos em várias áreas e aprendi muito dessa forma moderna de se comunicar porque pude fazer cursos em outras línguas e ainda com a facilidade de acessar a lição no horário livre e ainda ter uma semana para estudar e esclarecer as dúvidas, conseguindo acompanhar muito bem e com certa tranquilidade, podendo afirmar que não deixa nada a desejar ao curso presencial.
CURSO PRESENCIAL
O curso presencial tem a duração de oito horas, das 9 horas ás 18 horas, com uma pausa de uma hora para o almoço. Dessa forma tenho que escolher os tópicos mais importantes para explicar todo o processo, cabendo ao aluno o estudo da apostila e posterior retirada de dúvidas.
Divido esse tempo de oito horas entre a execução da receita e as explicações sobre a técnica. Para o aluno que aprende melhor visualizando o processo, pode ser a iniciação ideal.
Cada um tem que  colocar na balança e analisar as vantagens e desvantagem, muitos precisam ver as coisas acontecendo para perder o medo de manipular a soda, ver o ponto da massa (traço) e nesse caso precisa de um curso presencial.

Para ajudar nessa questão a partir desse ano de 2012 crie uma nova regra para os cursos e quem quiser refazer o módulo básico vai pagar apenas 50% do valor do curso. Essa questão surgiu ano passado com uma aluna que fez o curso online e depois fez o presencial, como esse ano o numero de alunas que querem refazer o curso aumentou resolvi criar facilidades para que isso possa acontecer e o principal motivo foi que as informações são muitas e não conseguem assimilar num único curso, sentindo a necessidade de refazer, por esse motivo digo que um curso complementa o outro.

Informações: mara_m511@yahoo.com.br




quarta-feira, 18 de maio de 2011

II Encontro Nacional de Saboaria

Contei com a colaboração de muitos amigos e dos integrantes do nosso forum do yahoo e agora estamos em contagem regressiva para o dia do Encontro.
Deixo aqui o meu muito obrigado a Cris e Conceição que deixaram o nosso planfleto charmoso e lindo!!!
E meus agradecimentos especiais á comissão organizadora Breno, Fabio e especialmente a Izabel que me deu o maior apoio.
Meus agradecimentos aos patrocinadores que foram muito prontos em atender ao meu pedido e tornar possivel premiar alguns trabalhos em saboaria.
Minha gratidão ao Sr Edio proprietario da chacara onde se realizará o evento,
Ao meu marido, e minha querida filha que estão sempre do meu lado, vibrando, participando e ajudando em tudo que é possivel.

Quem desejar informações sobre o evento pode entrar em contato através do email.
mara_m511@yahoo.com.br

terça-feira, 26 de abril de 2011

OXIDAÇÃO DA COR NO PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO A FRIO

"OXIDAÇÃO DA COR NO PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO A FRIO OU COLD PROCESS"
Meu sabão mudou de cor, meu sabão escureceu, meu sabão manchou e escureceu apenas em alguns pontos....se tem uma dessas situações com o seu sabão, ocorreu o que chamamos de oxidação da cor.
A oxidação da cor no processo de saponificação a frio ocorre quando tem uma alteração na cor do seu sabão, essa alteração não interfere na qualidade, mas pode ser incomoda, antiestética e motivo de questionamento por parte do saboeiro, principalmente quando ocorre de maneira irregular sobre a superfície.
A alteração na cor já no inicio do processo é normal quando se utiliza óleos essenciais de coloração escura como notas de base que possui uma tonalidade que varia do bege ao marrom escuro como é o caso do óleo essencial de: benjoim, balsamo do peru, patchouly, vetiver, baunilha, café, etc.
Alguns me perguntariam se ocorre apenas quando se utiliza os óleos essenciais e diria que ocorre também quando se utiliza essências com tonalidades escuras como é o caso da baunilha, vanilla e todas as essências que com coloração mais escura porque sempre terminam interferindo na cor final do sabão.
O mais chato é quando essa oxidação ocorre por exposição à luz solar e de maneira irregular. Essa oxidação pela luz ocorre principalmente quando utilizamos infusão de ervas que não resistem por muito tempo se o sabão for exposto à luz, por isso a principal função da embalagem é proteger da luz e prolongar a vida de prateleira do sabão mantendo por mais tempo as características da cor original.
A barra de sabão pelo processo de saponificação a frio, teme luz, calor e umidade como qualquer produto natural e sem produtos que preservam a cor.
A cor natural do sabão varia do creme ao bege se usou óleos vegetais e manteigas de cor clara e ficam mais escuros e em tonalidades que variam do bege escuro ao marrom escuro se utilizarmos manteigas mais escuras como a manteiga de bacuri, ucuúba, etc... A cor natural de um sabonete 100% vegetal sempre vai interferir no resultado final da cor que deseja, mas os corantes já são um outro capitulo que vamos falar num outro momento.
MARA MARIA
mara_maria511@yahoo.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2011

COLD PROCESS ou PROCESSO DE SAPONIFICAÇÃO A FRIO

Para fazer o processo de saponificação à frio (cold process) deixe de lado ou esqueça todas as regras de química porque se pensar de maneira lógica não vai entender o processo feito de forma artesanal. O método a frio não tem lógica, então percebam o "X" da questão, se pensar em química não vai entender a alquimia natural que acontece no processo artesanal.
Temos três etapas distintas de saponificação sendo a primeira etapa no traço, segunda na fase gel e terceira e ultima etapa na cura e secagem.
Na primeira etapa o "traço" você já saponificou os óleos e ao colocar a sobregordura eliminou todo o resíduo de soda...só que para chegar nessa fase tem toda a fase anterior e mais importante a “elaboração de uma receita bem equilibrada”, sem excesso de óleos que limpam agressivamente e sem excessos de óleo que vai terminar rancificando ou oxidando seu sabão deteriorando e diminuindo sua vida útil.
Como colocamos os óleos essenciais apenas após a saponificação da primeira fase conseguimos manter a maior parte de suas propriedades, perdemos algumas notas voláteis dos óleos essenciais na fase gel mas ao cobrirmos a massa vamos fazer com que esses óleos essenciais encontrem uma barreira e pelo menos parte retorne para a massa. Outra medida que tomamos é diminuir a volatilidade dos óleos essenciais usando notas de base para dar substantividade a fragrância elaborada com óleos essenciais.
Apesar de toda a polemica em torno do método de saponificação à frio não manter propriedades de óleos essenciais e vegetais discordo totalmente e acredito ser o processo que mais mantém as propriedades tanto dos óleos essências quanto dos óleos vegetais porque não é submetido ao calor e o calor gerado é naturalmente formado no processo sem nenhuma interferência.
Percebo bem pouca alteração nos aromas ou perda de notas dos óleos essenciais e sinto os efeitos agindo através do olfato além de notar os benefícios na pele e da sensação de bem estar no corpo e na mente.
Poderia dizer que o processo de saponificação a frio (cold process) é meio mágico e ocorre naturalmente, depois que mistura água em seu estado mais puro (destilada), óleos rústicos ou de prensagem a frio com o mínimo de interferência de maquinas ou de processos e um álcali (nossa soda cosmetica) tudo vai ocorrer de maneira mágica e natural e sem interferência ou seja a fase gel depende muito do que foi colocado e já sabemos que algumas substancias elevam a temperatura como é o caso do mel e do leite. Então depois que elabora a receita e faz a mistura é a natureza que faz o restante transformando em sabão aquela mistura de agua, soda e óleos. E esse é o melhor sabão que pode utilizar, totalmente natural com os melhores óleos e manteigas da biodiversidade que temos o previlegio de ter à nossa disposição.
Além disso por ser um sabão natural ele forma uma película durante a cura/secagem que mantém intacto e fresco o interior do sabão e tem uma longa validade,como os bons queijos e vinhos. Poderá observar que muitas vezes o sabão fica tão seco por fora que vai espumar melhor só na segunda vez que utilizar e acontece o mesmo com a fragrância por fora quase não sente mas quando molha na água quente ou fria é liberado a fragrancia na espuma e forma uma aura perfumada que no caso de utilizar os óleos essenciais tem benefícios extras. Mas é claro que tudo isso só ocorre quando o sabão é bem elaborado e não houve erros de processo e os erros de processo ocorrem com muita frequencia por isso muitas pessoas não se adaptam a técnica.
É um método que tem excesso de variáveis e é preciso entender e respeitar porque tudo interfere no processo desde o clima até o estado de espírito de quem esta manipulando matéria prima natural que utilizamos.
Todas as técnicas tem suas vantagens e desvantagens e o conhecido glicerinado desde que faça a barra artesanalmente "nada mais é do que um hot process" em que se usa calor para saponificação, seja ele de uma caldeira industrial ou do fogão domestico mas nesse metodo ainda tem liberdade em fazer as escolhas dos óleos e com certeza é um método mais lógico e mais fácil de entender para quem esta bitolada nas regras da química.
O fato é um só "poucas pessoas sabem fazer sabão através do método de saponificação a frio" e para piorar algumas pessoas acham que basta pegar uma receita ou misturar óleos sem critério e fazer sabão que esta tudo certo se ficou firme e espumou, dai encontramos muita coisa ruim que nem poderiam dizer que é cold process e isso faz com que muitas pessoas achem que é um sabão com soda residual e muitas vezes tem apenas um excesso de óleos com alto índice de limpeza que termina tirando a camada de proteção da pele (limpando excessivamente) dando a impressão de ressecamento. É o que acontece quando uma pessoa acha que apenas o óleo de coco e um óleo de soja faz um sabão através do processo de saponificação a frio.
É evidente que as regras do processo de saponificação a frio não se aplicam ao processo de saponificação a quente, nem mesmo as regras de elaboração da receita são as mesmas.
Só quem já usou um sabão bem elaborado pelo processo de saponificação a frio perfumado naturalmente com óleos essenciais sabe do que estou falando....uma espuma rica e cremosa que limpa a pele sem agredir e sem deixar a sensação pele ressecada.
MARA MARIA
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"Não há quem saiba tão pouco que não possa ensinar, não há quem saiba tanto que não possa aprender"
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quinta-feira, 17 de março de 2011

ÓLEO RESINA DE ALECRIM - Um conservante natural para cosméticos

ÓLEO RESINA DE ALECRIM
O alecrim ou rosmarinus officinalis é bem conhecido como conservante, usado na indústria alimentícia há muitos anos por sua eficácia na conservação de alimentos. É bem conhecido na culinaria como tempero.
Na cosmética artesanal tem sido utilizado e a cada dia ganha mais adeptos da onda verde. A indústria de cosméticos vem descobrindo sua utilização como uma opção em conservante natural.
O mais conhecido é o óleo resina de alecrim, um extrato oleoso utilizado para evitar a oxidação e ranço em óleos vegetais e produtos que contenham óleo; devido aos altos níveis de ácido carnosic que possui potentes características antioxidantes.
O padrão de concentração de acido carnosic é 7%, mas contem outros componentes benéficos, como ácido rosmarínico, Rosmaridiphenol, carnosol, Rosmanol e Rosmaridiquinone.
A concentração elevada de constituintes ativos do oleoresina de alecrim fornece funcionalidade excepcional mesmo sendo utilizado em baixas percentagens.
Com os elevados percentuais de concentração do acido carnosic e sua eficácia em baixa porcentagem de uso, representa baixo custo no produto final.
Usa-se, 0,2-0,5 gramas adicionados a 1000 gramas de óleo.

Oleoresina de alecrim também demonstra características antimicrobianas e funciona como parte de um sistema conservante, mas não é um conservante antimicrobiano de amplo espectro. Recomendamos um bom sistema de conservante ou sinergia para cada formulação, complementando com vitamina E e absoluto de benjoin.
O oleorresina de alecrim é adequado para cosméticos finos e formulações de higiene e não contém odor forte, tem uma nota leve de ervas que é geralmente ausente nos níveis normais de uso.
Informações Adicionais:
INCI: Rosmarinus officinalis
Forma física: líquido acastanhado
Carnosic Acid: mínimo de 7%
Uso recomendado: 0,02% - 0,05%

MARA MARIA
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